Consórcio em 2025: perspectivas dos especialistas para o setor
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O agronegócio é um dos pilares da economia brasileira. Em 2023, ele representou 23,8% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Ao longo do tempo, o consórcio no agronegócio tem possibilitado aos profissionais do setor modernizar e tornar suas operações mais lucrativas.
Contribuindo com um real de cada três gerados no país, o agronegócio emprega 28,34 milhões de brasileiros economicamente ativos. Além disso, responde por 42% das exportações brasileiras, de acordo com dados do Cepea e Esalq/USP, em parceria com a CNA.
O Sistema de Consórcios tem sido um aliado importante para esse segmento. Ele atende a diversas demandas, como a aquisição de caminhões, implementos rodoviários, máquinas e equipamentos agrícolas, além de imóveis, serviços, eletroeletrônicos e outros bens duráveis.
Inovações tecnológicas no campo
O setor agrícola tem acompanhado uma constante introdução de novas tecnologias, que, segundo o economista austríaco Joseph Alois Schumpeter, são o principal motor do progresso capitalista. “Schumpeter destaca que novos métodos de trabalho ou a adoção de tecnologias inovadoras, implementados por empreendedores, alteram as condições econômicas e geram novos ciclos de desenvolvimento”, explica Luiz Antonio Barbagallo, economista da ABAC.
Com o objetivo de obter melhores resultados financeiros, agricultores e pecuaristas buscam estar sempre à frente da média do mercado. “Schumpeter difundiu a ideia da destruição criativa, onde novas tecnologias e formas de trabalho substituem os antigos modelos de negócio”, complementa Barbagallo.
Ele ainda ressalta que a competitividade entre mercados regionais, nacionais e internacionais torna essencial o uso de novas técnicas e procedimentos. “A concorrência em um ambiente de liberdade econômica promove setores mais dinâmicos e diversas oportunidades”, observa.
“Um orgulho nacional, a agricultura brasileira é uma das mais competitivas no cenário mundial”, diz Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC. “Para se manter relevante no mercado externo, é fundamental a constante atualização, com equipamentos modernos e tecnologias de ponta. Atualmente, o Brasil ocupa a posição de quarto maior produtor de alimentos no mundo”, conclui.
Drones revolucionam o agronegócio
Um dos exemplos mais recentes de inovação no campo é a utilização de drones, que transformaram a gestão das lavouras. Esses dispositivos são usados para monitorar irrigações, acompanhar safras, coletar dados em tempo real, fazer levantamentos e até garantir segurança nas propriedades.
Além disso, eles trazem benefícios como identificação de pragas, análise de deficiências no solo, pulverizações localizadas, mapeamento de áreas adequadas para diferentes culturas, monitoramento de gado, inspeção de pastagens e otimização de processos.
Para acessar essas e outras tecnologias, é fundamental contar com formas de financiamento que sejam acessíveis e viáveis. “O Sistema de Consórcios é uma excelente alternativa para produtores rurais, pecuaristas e empresários do setor agrícola”, afirma o economista da ABAC. “Com características como baixo custo, prazos flexíveis e manutenção do poder de compra, o consórcio é um forte aliado para quem atua no agronegócio”, complementa.
Economia comprovada com o consórcio
Walman Pereira Cavalcante, dentista, solteiro, de 29 anos e pecuarista em Marajá do Sena, Maranhão, utiliza o consórcio em suas atividades agropecuárias há anos. Ele já adquiriu diversos bens, como um quadriciclo para facilitar os deslocamentos em suas fazendas devido ao terreno irregular da região. Mais recentemente, foi contemplado com um crédito de R$ 125 mil, utilizado para adquirir um drone DJIT2P com três baterias e carregador, ampliando suas operações no campo.
Após apenas seis meses de uso do drone, Cavalcante notou impactos positivos nos resultados. Para atividades como a semeadura de capim especial para engorda de gado e a pulverização de pastos com defensivos, ele anteriormente precisava de vários trabalhadores por cerca de um mês. Com o drone, essas tarefas passaram a ser realizadas em apenas um dia e meio, empregando somente dois funcionários: o piloto do equipamento e um assistente.
Ao avaliar os benefícios do consórcio, ele destaca: “Além de não ter juros, apenas uma taxa de administração, as parcelas são acessíveis e com prazo longo para pagamento. A redução dos custos com mão de obra tem sido outro fator positivo, influenciando o planejamento e os resultados gerais”.
Cavalcante estima que o investimento feito por meio do consórcio será recuperado em menos de dois anos. Em contrapartida, as parcelas continuarão até 2028, o que permite prever uma boa rentabilidade no futuro.
Fonte: ABAC – Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios